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Eric Patat campeão paulista de Carveboard |
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Cheeseboard Team tem procurado dia a dia difundir o carveboard em MG, e uma ferramenta utilizada para isto é a aproximação com atletas do eixo SP/RJ. Impossível negar como os caras estão na frente quando o assunto é carveboard. Nesta busca por aproximação impossível deixar de conhecer pessoas fantásticas, como foi o caso do
Jorge Longo que nos visitou num
rolé irado na região da Pampulha. Desta vez, o papo foi com o radical
Eric Patat de Sorocaba SP. Acompanhe abaixo nosso papo como o fino Eric:
Eric Patat, 27 anos,
campeão paulista de Carveboard - Sorocaba, SP
CBT: Para começar uma curiosidade, qual a origem do sobrenome Patat?
E.P.: Pela minha família da Itália, mas veio França.
CBT: Podemos notar pelos seus vídeos que você é um cara muito ligado aos esportes de ação. Por quais você já passou e qual você destaca?
E.P.:Sempre fui louco por esportes, desde criança mesmo, já pratiquei muitos, desde os mais comuns até os mais radicais hehe, me dediquei por um bom tempo ao Motocross, parei em 2006. Há uns dez anos atrás conheci o snowboard, e gostei muito, foi dai que comecei realmente a me interessar por esportes de prancha, queria sentir aquela sensação do snowboard, então como aqui não tem neve comecei andando de long, depois conheci o Freeboard e depois o Carveboard, e de vez enquando "brinco" com o wake e o surf. Destaco o Carveboard, que ainda é um esporte novo, vendo pelo lado bom, não há limites para novas manobras, ou novos feitos, acho que vai muito da sua criatividade e dedicação.
CBT: Você tem sido destaque no carveboard, levando inclusive um titulo de campeão paulista de Carveboard. Como chegou ao carveboard?
E.P.: Eu estava andando com o Freeboard na época, foi em 2008, um amigo (Naldo) tinha um carve e andavamos juntos, pra falar a verdade acha o carve meio estranho, até que um dia eu fiz um drop com o carve, aí pronto, não teve jeito, não parei mais, sempre aprendendo com o pessoal que já andava, treinando bastante e acima de tudo me divertindo.
CBT: Qual sua ligação atual com o esporte?
E.P.: No começo o carveboard entrou na minha vida como uma brincadeira, hoje posso dizer que o esporte que eu pratico é o carveboard. Me identifiquei muito com o Carve, esse negocio de esporte ainda novo é tentador, gosto de inventar coisas, tentar fazer manobras que parecem impossíveis, é divertido. Ando de carveboard por prazer, porque gosto, e me divirto, o resto é consequencia.
CBT: Aqui em MG temos tido grandes dificuldades para difundir o esporte, e não podemos deixar de observar que em SP e RJ, o esporte tem crescido de forma mais rápida, tendo inclusive apoio de patrocinadores. No caso do Eric, quais são as maiores dificuldades encontradas?
E.P.: Aqui também encontramos as mesmas dificuldades, mas acredito que por já terem acontecidos alguns eventos e campeonatos por longos dos últimos 5 anos, a cena aqui esteja um pouco mais desenvolvida.
CBT: Em suas experiências como praticante, já experimentou equipamentos importados(carveboard)? Qual a sua opinião em relação aos nacionais?
E.P.: Nunca experimentei o equipamento importado, mas pelo que sabemos e vemos nos vídeos, na internet, acredito que temos o melhor equipamento e os melhores atletas do mundo.
CBT: Não há como negar que hoje o carveboard é um esporte meio "elitizado", devido ao preço do equipamento e a difusão do esporte, de quem você acredita que poderia ser a principal atitude para reverter este quadro?
E.P.: Realmente não é um equipamento barato, acredito que o próprio crescimento do esporte vai obrigar isso a acontecer, talvez com surgimento de novas marcas, ou com o apoio das marcas já existentes.
CBT: Aqui em MG estamos tentando com a criação da Cheeseboard Team (BH), despertar o interesse pelo esporte. Você acredita que a criação de equipes é importante para o crescimento do carveboard, ou vê o esporte como um esporte individual?
E.P.: Acho importante sim, para divulgar, unir, juntar a galera de uma determinada região, marcar encontros, treinos, rolés, isso é essencial, quanto mais gente mais diversão com certeza, um chama o outro, um amigo para conhecer, e assim o esporte vai crescendo. Mas que essa seja a importância da palavra "equipe", apenas um grupo que se une de uma determinada região para andar de carveboard, mas quando se trata do carveboard como um todo, esse negócio de equipe não deveria ter muita relevância, afinal o esporte ainda é "novo" e ainda somos poucos, então devemos nos unir para o crescimento do esporte CARVEBOARD, deixar um pouco de lado os interesses pessoais ou da "equipe" e pensar no negocio como um todo, isso depende de nós, nós que estamos começando com tudo isso, se quisermos ter o reconhecimento do esporte no futuro temos que começar da maneira certa, vamos fazer a coisa pelo amor ao esporte, só isso.
CBT: Você hoje esta encaixando em alguma equipe?
E.P.: Sim, Monsterboards (Sorocaba), na época também surgiu a nessecidade de equipe porque iriam acontecer campeonatos por equipe, não aconteceu, enfim, como eu disse, é só um meio para nos organizarmos, juntar a galera mesmo, tipo, pode chegar, portas abertas...
CBT: Apesar de novo, temos nomes de destaque no carveboard já. Você citaria algum nome como inspiração para seu inicio no esporte?
E.P.:
Quando comecei a andar já existiam algumas equipes como a Carvericks, Kamicarve, Ytubos, Carvelozes e outros atletas que não tinham equipe, acho que todos me inspiraram, é legal que cada um tem uma particularidade, um jeito de andar e realizar manobras, isso é bem legal do carve, cada um tem um estilo diferente e trás influencias de outros esportes.
"Queria agradecer o Alexandre e todo pessoal da Cheeseboard pela entrevista, foi bem legal, fico muito feliz de ver o esporte crescendo, gente se unindo, de outras regiões e estados, em breve estaremos juntos com certeza, Parabéns pela atitude e iniciativa de vocês, podem contar comigo sempre que precisarem.
Um grande abraço a todos,
Carveboard Sempre!"
Eric Patat