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sábado, 2 de março de 2013

Entrevista - Pedro El Chavo


Aloha!

El Chavo com seu capacete único.
A CBT seguindo seu trabalho de levar o carveboard ao patamar de esporte reconhecido acredita que uma boa ferramenta para este objetivo, é tornar ainda mais conhecidos quem faz as coisas acontecerem no esporte. O entrevistado da vez já está fazendo a parte dele a tempos pelo crescimento do carveboard. Pedro "El Chavo", brother da CBT  já há algum tempo, esteve recentemente no programa Mais Você da Ana Maria Braga. Assim sendo estamos falando com gente importante para o carveboard  além de ser um cara com um grande caráter. Vamos a entrevista então:


CBT: Para começar, se apresente para nós, quem é, quantos anos, e o que faz e sonha Pedro "El Chavo"?

Chavo: Meu nome é Pedro Rafael , tenho apelido de “el chavo” , 27 anos de idade , morador da Zona Norte do Rio de Janeiro. Trabalho atualmente em um complexo siderúrgico na área de comando e controle de emergência. Sonho são vários, estamos trabalhando para poder realiza-los. Participar de um campeonato de carveboard foi um sonho concretizado em 2009.

CBT: Sabemos que hoje você esta situado no Rio de Janeiro, mas tem forte ligação com o pessoal de SP, explique esta relação?


Chavo: Todo esporte tem seu berço, sua origem e o lugar onde deu inicio ao desenvolvimento e divulgação. São Paulo é o lugar onde o esporte foi desenvolvido, sediou os primeiros eventos de carveboard  é a residência do primeiro fabricante nacional . Em 2009 tive o prazer de participar de algumas etapas do campeonato paulista que foram realizadas na Ilha Porchat e em Itu. Também rolou o primeiro Workshop de carveboard em Santos visando o desenvolvimento e critérios para os futuros campeonatos. Com o passar do tempo os laços de amizades foram criados e posso dizer que hoje tenho amigos que levarei para o resto da vida dentro do carveboard que moram lá.


CBT: Pergunta básica em toda entrevista com carveboarders: por que o carveboard? *


Chavo: Pratiquei durante uns 7 anos Longboard Dowhill Slide, dou um role até hoje. Tento surfar desde os meus 15 anos pois como morador da Z.N do Rio , ir a praia não é tão fácil. Mais o dia que subi em um carveboard tudo mudou. Com o carve podia surfar sem ir a praia. Então ficou mais fácil e mais barato ...kkkkk

Ana Maria e El Chavo (Foto: Mais Você / TV Globo)
CBT: Tendo inclusive estado juntos em campeonatos(CBT e Cavernosos), o que na sua opnião falta para o carveboard avançar mais depressa como esporte?

Chavo: Podemos dizer que o esporte hoje deixou de ser aquela criança que precisa ser amamentada. Hoje vejo a cena como um pré adolescente que passa pelos seus momentos de auto conhecimento. O trabalho esta sendo feito a muito tempo por pessoas envolvidas desde 2004, acredito que alguns novos praticantes, devido a falta de conhecimento do esporte, não enxergam esse trabalho de forma respeitosa e acabam criticando os eventos de forma errada, isso desmotiva essas pessoas que estão tentado desenvolver o esporte sem ganhar um real. Com pouco tempo que tenho na cena (2009), vi muitos aparecerem e diversos desaparecer. Acho que ainda tem pessoas que querem se colocar acima do esporte e faltam pessoas querendo ajudar, fazer acontecer de forma verdadeira à cena. O que não falta, como em qualquer esporte é falador ... isso temos de sobra ...


CBT: O Pedro "El Chavo" e a Cavernosos hoje contam com apoio de algum patrocinador? *


Chavo: Pedro “el chavo” conta com o apoio da Dropboards , Oito8 e A92 Skateshop. A equipe Cavernosos vem como um veiculo de divulgação de seus atletas.




CBT: Com quantos anos você iniciou nos esportes e com quantos no carveboard? *

Chavo: Comecei a andar de skate com 12 anos através de um primo mais velho e tive o acesso ao carveboard no final de 2007 com 21 pra 22 anos.

CBT: Você tem projetos para o carveboard como esporte, ou pretende manter-se na linha hobby?*

Chavo: Acredito que até o final de 2013 iremos concretizar a primeira Associação de carveboard do Rio de Janeiro (ACBRJ). Os trabalhos já foram iniciados porém sempre esbarra na parte burocrática onde é preciso ter pessoas empenhadas e afim de correr pelo esporte. A Associação nada mais é que um clube de carveboard criado estado do rio de janeiro que irá trabalhar de forma coletiva com o cenário nacional do esporte. A 4 anos participo de eventos relacionado a carveboard em São Paulo e com essa experiência estou tentando movimentar a cena aqui no Rio, quem sabe a ACBRJ consiga realizar um campeonato carioca até o fim do ano, todos serão convidados. É um trabalho árduo, sem fins lucrativos onde é preciso ter muito respeito em relação ao que já foi construído. Em parceria, dialogo e planejamento com os outros organizadores, é mais uma força para um possível campeonato brasileiro com etapas em outros estados. Não tenho como mais levar o carve como um hobby , o carveboard entrou na minha vida e vou leva-lo até o fim.

CBT: Espaço livre para você agora: agradecimentos, salves, e uma palavra para quem pretende começar: *

Chavo: Queria agradecer aos meus amigos Felipe Habib e Felipe Pro que foram responsáveis pelo acesso ao carveboard. Um salve ao Ricardo Ducco que trouxe o carveboard para o Brasil , um salve aos primeiros praticantes que hoje estão afastado da cena por algum motivo e estão lendo este post. “_volta rapaziada precisamos de vocês”. Um salve a todos os pioneiros do esporte. Um salve aos praticantes que trabalham , estudam , sustentam suas famílias e ainda sobra tempo para fazer algum pelo carve. Um salve aos organizadores de campeonato atuais da cena Alessandro Mancha e Leonardo Branco. Um salve a todos os atletas que sempre estão presentes nos campeonatos, deixando suas famílias ou levando-as, para participar dos eventos. Um salve para os veículos de informação do esporte carvericks.com e CBT e outros. E para quem esta chegando, a família é grande, complicada, mais todo mundo é sangue bom, precisamos mais de respeito um com o outro, saber criticar o que deve ser criticado e exaltar as conquistas que o esporte vem conseguindo em todo território nacional. Do resto é andar de carveboard e divulgar a pratica da modalidade para o mundo.


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